Quem sou eu

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Sou português, filho de pais incógnitos. Nasci em Lisboa, percorri Portugal e pela mão de Amália Rodrigues, corri mundo. Estou em toda a parte em que haja um português. Sou um capítulo de cultura portuguesa e a expressão máxima de Portugal. O Menor foi meu pai e minha mãe, o Mouraria é meu amante e casei-me com o Corrido. Tenho muitas namoradas, as Meninas Músicas filhas de distintos pais, os Meninos Poemas também namoram com elas, amo os Poetas ♥ ! Para fazer pirraça sou dedilhado numa guitarra, por vezes choro outras rio ... A D. Viola dá-me a marcação. Muito se diz sobre mim e eu continuo a ser mistério, sou amante, namorado, sou casado e sou galdério, sou leviano, atordoado mas também sei ser sério. Gosto da luz da candeia e do cintilar das velas, mas também gosto dos holofotes e do palco, sou vaidoso, sou boémio, sou artista, sou sofredor, sou alegre, sou verdade, sou português e por isso sou fadista! Gosto que me cantem bem, que me digam bem e que não me troquem as palavras... Posto isto, sou a canção mais bela do mundo ♥ !

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Origem de Mário Raínho

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♥ Fados e temas de Amália Rodrigues ♥

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terça-feira, novembro 28, 2017

À memória de Carlos Neto


Faleceu Carlos Neto, fadista. Foi meu amigo, a nossa amizade ficará para sempre no meu coração.
Foi uma boa pessoa, sempre bem humorado, sempre com uma palavra de conforto para os amigos, ajudou muita gente, não merecia morrer com tanto sofrimento e muito menos morrer já.

Esta foto tem uns anos, mas é assim que eu me quero recordar dele, de sorriso franco e sempre com uma laracha "porque a vida são dois dias e o Carnaval são trêz" (como ele dizia).Tinha uma teoria sobre o passado, o presente e o futuro que me fazia rir às lágrimas, afinal tinha razão !
Partilháva-mos o mesmo Amor pelo Fado e pelo nosso bairro de Lisboa (Campolide), andámos na mesma escola (ele antes de mim). O Carlos considerava que eu era do lado "chique" do nosso bairro e que ele era da plebe ... eu tratava-o de "traidor à plebe" quando nas nossas jantaradas (e almoçaradas) abundava o marisco e o excelente vinho branco (a tremer com frio)  ... em troca ele chamava-me "camarada-fascista".
Foram tantas viagens a caminho dos palcos, foram tantas anedotas, tantas gargalhadas ... os músicos a ressonar na volta e eu e o Carlos a recordar velhas cantigas, até velhos anúncios da telefonia ("O senhor está constipado / E ficou mal de repente / Porque não teve cuidado / Porque foi imprevidente ...") ... Foi muita amizade, foi muita cumplicidade e agora  muita saudade !

Descansa em paz, artista leal e crente ... Até já meu amigo !

Lisboa, 24-02-1949 - Lisboa, 28-11-2017


segunda-feira, setembro 25, 2017

Em memória de João Ferreira Rosa





Faleceu João Ferreira Rosa, fadista, autor e compositor.

 Um marco do Fado.

Que descanse em paz.

16-02-1937 / 24-09-2017





terça-feira, janeiro 31, 2017

Em memória de Luciano Cavaco


Faleceu Luciano Cavaco, fadista, actor, escritor, cenógrafo ... tinha 40 anos.
Os meus sentidos pêsames à família enlutada. 




domingo, janeiro 01, 2017

Em memória de Conceição de Freitas


Faleceu hoje em São Paulo, Brasil, a fadista Conceição de Freitas, que se acenda mais uma estrelinha no firmamento do Fado.

Ilha da Madeira, 6 de Dezembro de 1964 / São Paulo, 1° de Janeiro de 2017




segunda-feira, dezembro 26, 2016

Em memória de José Pracana



Faleceu hoje José Pracana, em Ponta Delgada - Açores - sua terra natal.
Fadista, guitarrista, homem culto do Fado pelo qual era apaixonado.

Que se acenda outra estrela bem brilhante no cantinho celeste do Fado 


Descansa em Paz





 

segunda-feira, agosto 01, 2016

Em memória de Mário Moniz Pereira


Faleceu Mário Moniz Pereira, poeta, autor, compositor ... e ainda desportista, professor de educação física, treinador,  foi apelidado de Senhor Atletismo. Levou o nome de Portugal pelo mundo e colocou-o bem alto.

Que se acenda mais uma estrelinha, tenho a certeza que ele acha que "Valeu a pena" !

Mário Moniz Pereira
Lisboa, 11 de Fevereiro de 1921 - 31 de Julho de 2016


sábado, maio 28, 2016

Em memória de D. Vicente da Câmara


Faleceu D. Vicente da Câmara, não precisou nunca de apresentações e eu fiquei demasiado triste para mais ... A sua menina da "Moda das Tranças Pretas" ficou de luto. Descanse em paz D. Vicente ♥ e que se acenda mais uma estrelinha do cantinho do céu do Fado *

D. Vicente Maria do Carmo de Noronha da Câmara
* Lisboa, 7 de Maio de 1928 - 28 de Maio de 2016 *





segunda-feira, fevereiro 29, 2016

Lista incompleta


O poema de Carlos Fragata diz tudo, só quero acrescentar um grande obrigado ao poeta meu amigo ♥






domingo, fevereiro 14, 2016

Em memória de Raimundo Seixas


Faleceu Raimundo Seixas. Exímio guitarrista, foi também professor de guitarra. A sua morte foi súbita e grande foi o seu talento.

Que se acenda mais uma estrelinha no Céu dos Fadistas ♥

Almeirim, 3 de Julho de 1948 / Carvoeiro, 13 de Fevereiro de 2016


sábado, fevereiro 13, 2016

Não invente Histórias sobre o Fado

Navegando pelo Facebook, dei com este texto de José Lúcio Ribeiro de Almeida, publicado pela minha amiga e colega Helena de Castro. Claro que aprendi mais umas coisas, pois se o autor diz que ainda diz que continua a aprender (cf. o meu artigo "Aprenda a ouvir Fado"), quem sou eu ? Faça como eu, leia e aprenda ... Por Amor ao Fado !



Passo a citar José Lúcio Ribeiro de Almeida :


Não invente Histórias sobre o Fado
Se gosta de Fado é importante que não o maltrate. Se gosta de Fado é importante que leia vários livros sobre Fado para que depois possa formular a sua opinião, baseada em factos minimamente racionais. É que cada vez mais encontro "especialistas na matéria a mandar palpites sobre o assunto e não vejo ninguém com a coragem de lhes perguntar: onde é que foi buscar essa afirmação.

Se não gosta de ler muitos livros aconselho o livro de Eduardo Sucena, Lisboa, o Fado e os Fadista, que se lê muitíssimo bem e pode muito bem acontecer que fique desperto para o assunto. Claro que para o amante de Fado o livro " A triste Canção do Sul", publicações D. Quixote, de Alberto Pimental é fundamental. Porque ao ler este livro vai entender as grandes asneiras que se dizem sobre o Fado por pessoa importantes, que deviam ter uma grande responsabilidade sobre o assunto. Dar algo ao Fado é uma coisa, viver do Fado é outra. Cantar o Fado é uma coisa, investigar sobre o Fado é outra.

As origens do Fado
Quando se fala na origem de uma música, a primeira coisa que o investigador deve ter em conta é o estudo histórico e geográfico do assunto. Antes de nascer o Fado primeiro teve de nascer a pessoa que o criou ou cantou.
As afirmações que não deve fazer. Ou se quiser faça, mas prove que tem razão.
O Fado é a Canção Nacional - (mentira)
O Fado é uma canção urbana de Lisboa, que foi bem aceite pelos portugueses e passou a ser cantada em todo o território nacional.
O Fado tem origem Árabe - (mentira)
No sul de Portugal onde a cultura e tradições árabes se mantiveram por mais tempo, não há na sua literatura, qualquer referência a este tipo de canção. Também não se esqueça de que o tipo de escalas utilizadas nas músicas árabes nada têm a ver com as utilizadas no Fado.
Na batalha de Alcacér-Quibir não existiram Guitarras.
As crónicas da batalha de Alcacer-Quibir (norte de África), foram feitas por um monge francês Caveral e escritas em Francês. Alguém traduziu a palavra "Guiterne" para Guitarra. A "Guiterne" é um instrumento parecido com as nossas Viola de Arame. A Guitarra Portuguesa, ainda não existia.
O Fado é uma Canção de Marinheiros - (mentira)
O Fado é uma canção Lisboeta. Portugal te 700 km de costa e com tal muitos marinheiros. A escola de marinheiros era em Sagres.

Quando falar de Fado não se esqueça de dizer de que tipo de Fado está a falar:
Fado - Fado
Fado Canção
Fado Revisteiro
Fado Tauromáquico
Fado Brejeiro
Fado a Atirar
Fado Político

Olarilolé... o Fado foi utilizado como arma política pelos republicanos contra a monarquia.


Tipos de Fados
Fado-Fado
Canção do ambiente tradicional Fadista, onde se incluem os Fados tradicionais. Para a mesma música existem vários poemas. Por exemplo, o fadista ou a cantadeira diz à “parelha” (Conjunto de Guitarra e Viola), vou cantar o poema “tal” no Fado Alberto em Mi. A Parelha faz a introdução e o fadista ou cantadeira utilize o suporte musical do Fado em questão para cantar um poema que não corresponde ao poema original desse Fado
Fado Canção
Fado musicado com letra própria. A música e o poema são sempre os mesmos. O que não quer dizer que não tenha acontecido alguém fazer uma letra diferente, Mas por hábito não acontece.
Fado Revisteiro

Fado incluído numa revista, com refrão repetitivo que tinha por função cativar os espectadores, associando a melodia ou refrão a Revista em si tentando angariar mais público. Normalmente era um fado polémico e servia de crítica social actualizada, tendo por finalidade, criticar alguém importante fugindo às malhas da censura e da "PIDE". Como exemplo o Fado da Bomba da Revista Pé de Dança (1931). Tem a ver com a mudança sucessiva de governos e com a instabilidade do país.
Fado Tauromáquico
Relata, em jeito de história, ambientes ou acontecimentos vividos nas Praças de touros durante as corridas, ou histórias com Cavalos ou touros. Exemplo “ A última tourada em Salvaterra ou o conhecido “Cavalo Russo”.
Fado Brejeiro
Fado que tinha como função contar determinadas histórias em versos, normalmente quadras. Não utilizava palavrões mas sim, frases que davam a entender a situação. O Fadista Joaquim Cordeiro foi, na época um dos principais. Eram utilizadas as chamadas quadras de pé quebrado. Rimava, mas fugia ao palavrão.
Fado a Atirar

Quando o Fadista (homem) ou Cantadeira (mulher) não era pago ou não pertencia ao elenco da casa de Fado e precisava de dinheiro, improvisava uma letra, com um suporte musical conhecido, para que os clientes lhe “ATIRASSEM) dinheiro.

 Se não concorda ou encontrou gralhas na escrita ou frases mal construídas, diga da sua justiça.
jose-lucio@netcabo.pt
José Lúcio Ribeiro de Almeida


 Bem haja, José Lúcio Ribeiro de Almeida.
Obrigada, Helena de Castro


quinta-feira, novembro 26, 2015

Em memória de Beatriz da Conceição


♥ Faleceu hoje a enorme fadista Beatriz da Conceição ♥

Toda ela era Fado !

Que se acenda mais uma estrelinha no céu dos fadistas 
e que a Bia descanse em paz

Porto, 21 de Agosto de 1939 - Lisboa, 26 de Novembro de 2015


 

domingo, novembro 22, 2015

O pregão duma florista


Este fado foi gravado por Natalino de Jesus nas seguintes músicas de Fados Tradicionais :
- Versículo (Alfredo Duarte (Marceneiro)
- Pedro Rodrigues
- Cravo (Alfredo Duarte (Marceneiro)
- Rosita (Joaquim Campos)


A aguarela da montagem é de
 Vanessa Azevedo
 "Floristas do Rossio"






 

domingo, outubro 11, 2015

Em memória de Deolinda Rodrigues


Faleceu a criadora de "Madragoa", a fadista e actriz Deolinda Rodrigues.


Que se acenda mais uma estrelinha no firmamento do Fado. 

31-12-1924 / 10-10-2015




segunda-feira, agosto 10, 2015

quarta-feira, junho 10, 2015

Em memória de Carlos Madureira


Faleceu hoje Carlos Madureira, fadista imenso !

Que descanse em paz e que se acenda mais uma estrela no firmamento do Fado






sábado, março 21, 2015

Em mémória de Max Raimundo


Faleceu Max Raimundo, viola de fado e radialista na Rádio-Cister de Alcobaça,  animava o programa "Tudo isto é Fado".

Que descanse em paz e que se acenda mais uma estrelinha no firmamento do Fado.

2-2-1956 / 20-3-2015


O fado da crise


terça-feira, fevereiro 10, 2015

Em memória de Alfredo Guedes


Faleceu ontem o fadista Alfredo Guedes.
Que descanse em paz e que se acenda mais uma estrela no firmamento do Fado.

Alfredo Guedes
14-10-1933 / 9-02-2015



segunda-feira, julho 14, 2014

Fado Cristo


sexta-feira, julho 11, 2014

O fado é apenas isto



O grande ausente


"O grande ausente" era do repertório de Fernando Maurício, porém não encontrei nenhum registo sonoro, por isso deixo o link para um vídeo onde este fado é cantado por Pedro Galveias.


quinta-feira, julho 10, 2014

Palavras minhas


Descobri hoje este poema da minha amiga,  colega e poetisa Helena de Castro, neste poema eu sinto o que ela sente, talvez por sermos ambas mulheres, talvez porque temos sensibilidades próximas ... Sinto neste poema a lusitana saudade e, depositado nela, um coração cujo :
"Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;..." (Camões), 

Foi neste soneto, do autor dos Lusíadas, que eu pensei ao lêr o poema de Helena de Castro. 
Bem haja, minha amiga, por me ter tocado assim o coração, o meu coração sempre a suspirar de saudades por tantos entes queridos e tantas outras coisas que são só minhas !


quinta-feira, junho 12, 2014

Santo António - 13 de Junho

Não é Fado mas é noite de Santo-António, gosto muito deste António, amo Lisboa, a minha cidade, todavia subscrevo na íntegra ao poema de Fernando Pessoa.




"O Milagre das Bilhas" - Barro Vidrado policromo, peça modelada.
Representação de Santo António consolando uma jovem 
que tem a seus pés uma bilha partida.


 de

Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro

segunda-feira, junho 02, 2014

Em memória de Tó Moliças


Faleceu Tó Moliças, Poeta de Fado e Viola baixo

Descanse em paz

 
Tó Moliças vai fazer muita falta ao Fado !