
Quem sou eu

- Molduras de Poemas de Fado
- Sou português, filho de pais incógnitos. Nasci em Lisboa, percorri Portugal e pela mão de Amália Rodrigues, corri mundo. Estou em toda a parte em que haja um português. Sou um capítulo de cultura portuguesa e a expressão máxima de Portugal. O Menor foi meu pai e minha mãe, o Mouraria é meu amante e casei-me com o Corrido. Tenho muitas namoradas, as Meninas Músicas filhas de distintos pais, os Meninos Poemas também namoram com elas, amo os Poetas ♥ ! Para fazer pirraça sou dedilhado numa guitarra, por vezes choro outras rio ... A D. Viola dá-me a marcação. Muito se diz sobre mim e eu continuo a ser mistério, sou amante, namorado, sou casado e sou galdério, sou leviano, atordoado mas também sei ser sério. Gosto da luz da candeia e do cintilar das velas, mas também gosto dos holofotes e do palco, sou vaidoso, sou boémio, sou artista, sou sofredor, sou alegre, sou verdade, sou português e por isso sou fadista! Gosto que me cantem bem, que me digam bem e que não me troquem as palavras... Posto isto, sou a canção mais bela do mundo ♥ !
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Origem de Mário Raínho

O repertório de Amália Rodrigues
sexta-feira, maio 20, 2011
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Forte, agressivo, directo, sublime, irreverente, incómodo...
ResponderExcluirTudo isto e mais um milhão de coisas ele foi, mas...
Nem a Morte o conseguiu castrar!!!
Obrigado, Susana, por esta "moldura"!!
Um beijo
Exactamente, Carlos, nem a morte conseguiu castrar o grande Ary ! Sou louca assumida pela sua obra, este homem foi um génio da poesia ... estou aqui a lembrar-me da "Sonata de Outono", que um dia destes vai ser emoldurada, e também de "Contagem decrescente" que no seu final diz :
Excluir"Antes sofrer a raiva e o sarcasmo,
Antes o olhar que peca, a mão que rouba,
O gesto que estrangula, a voz que grita.
Antes viver do que morrer no pasmo
Do nada que nos surge e nos devora,
Do monstro que inventámos e nos fita."
Uaaaaaaaaaaah !!! Fico muda !
Beijos
Susana Lopes